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Aplicativos de namoro: a internet facilita o primeiro encontro

Andressa e IgorEm um mundo cada vez mais conectado, os relacionamentos amorosos também passam a receber grande influência dos meios digitais. Mas será que a internet atua positivamente para essa mudança nos namoros?

A resposta é sim, mas é preciso ter cuidado com o uso. Em pesquisa sobre relacionamentos na era digital realizada pela Opinion Box, a internet apresenta pontos positivos e negativos para os relacionamentos. Segundo os internautas, 57% dos brasileiros conheceram alguém importante em suas vidas utilizando a internet e 42% gostam de conhecer pessoas por meio aplicativos de encontros.

A fotógrafa Andressa Rocon, de Cariacica, encontrou o seu parceiro, Igor Carrareto, de João Neiva, por meio de um aplicativo. “No início estava no aplicativo apenas para curtição, não estava realmente em busca de alguém. Mas, depois de conversarmos por alguns dias e percebermos tantas afinidades, decidimos almoçar juntos e após alguns outros encontros nos tornamos exclusivos”, conta Andressa. Depois de cinco meses o casal assumiu o relacionamento e hoje estão juntos há mais de quatro anos.

Entre Tinder, Happn, ParPerfeito ou Gindr, a aceitação desses apps é grande para os 57% dos entrevistados solteiros, que acreditam que essas ferramentas ajudam na hora da paquera. Para a psicóloga Lourdes Landeiro, os aplicativos são uma boa oportunidade para os primeiros contatos. “Com as redes sociais, basta você clicar em um botão, que você tem acesso a muitas pessoas. Além disso, existe a ideia de que por estar atrás de um celular, dentro da internet, estão mais protegidas, o que facilita para os mais tímidos”, explica.

Mas nem tudo são rosas, 38% dos brasileiros com smartphone já tiveram problemas de relacionamento por passarem muito tempo conectados e 22% dos entrevistados já terminaram um namoro por e-mail, WhatsApp ou SMS. “A ferramenta é boa, mas o problema está no uso. Muitas vezes, quando imersos no celular e nas possibilidades que ele oferece, nos esquecemos dos contatos reais e da relação física, correndo o risco de nos afastarmos do companheiro”, conclui a psicóloga.

Traição virtual

Com a digitalização das relações, surgem outros problemas, entre eles a desconfiança. Quando o assunto é traição, 46% desconfiam da fidelidade dos parceiros conhecidos pela internet. Ao todo, 70% não veem a diferença entre a traição online ou física, enquanto 23% acham que enviar nudes e conversas picantes, são uma forma menos séria de traição. Os 7% restantes acham que é ainda mais séria do que uma traição ao vivo.

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