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Aos 72 anos, aposentado já fez dois intercâmbios nos últimos três anos

Foto: arquivo/Pessoal
Foto: arquivo/Pessoal

Um curso de inglês feito no Canadá, um intercâmbio de um mês na África do Sul e uma viagem a lazer marcada para a Croácia. O passaporte poderia até ser de alguém com seus vinte e poucos anos, mas, para mostrar que não há idade para realizar o sonho de conhecer outros países, o engenheiro aposentado José Carlos Amaral acumula viagens, experiências e vivacidade aos 72 anos.

De acordo com José Carlos, a vontade de fazer o primeiro intercâmbio surgiu aos 68 anos, quando ele leu sobre a qualidade de vida em Vancouver, no Canadá, e a receptividade dos canadenses aos estrangeiros. “Tive vontade de conhecer o país e decidi aproveitar esse tempo para voltar à sala de aula e melhorar meu inglês. Lá eu vi que tudo era verdade. As pessoas são extremamente educadas, a cidade é ótima para morar e conheci muitas pessoas legais”, contou ele, que já voltou com planos de fazer uma segunda viagem.

Três anos depois, o aposentado embarcou para seu novo destino: Cape Town, na África do Sul. “Foi outra experiência ótima. Para mim, viajar não tem idade. Enquanto eu estiver com a mente boa e as pernas puderem caminhar, vou continuar viajando. Minha próxima viagem será para a Croácia, um lugar que tenho muita vontade de conhecer”, disse José Carlos, que também tem planos de fazer um intercâmbio na Nova Zelândia.

Entre aqueles que fazem as malas todos os anos para realizar um intercâmbio, a maioria continua na faixa entre os 18 e 25 anos. No entanto, o perfil tem se tornado cada vez mais variado no Brasil e no Espírito Santo, com o aumento de viagens para estudo fora do país entre pessoas com mais de 50 anos. “Ao buscar por um intercâmbio, esse público geralmente pretende, principalmente, conhecer um novo país e uma nova cultura. Eles aproveitam esse momento da vida, porque de alguma forma são mais independentes, os filhos já saíram de casa, e financeiramente para realizar sonhos que não podiam antes”, explicou a diretora da World Study Vitória e especialista em intercâmbio, Glícer Dável.

A tendência é confirmada pela última pesquisa divulgada pela Associação das Agências de Intercâmbio (Belta), que mostra o crescimento do índice de intercâmbios entre estudantes brasileiros da terceira idade. O número passou de 2,4% em 2012 para 7,7% em 2015. Entre os viajantes com mais de 50 anos os principais países procurados são Canadá, Malta, Inglaterra e Itália.

Para atender a demanda, agências têm oferecido opções personalizadas com a possibilidade, por exemplo, de realizar atividades culturais durante a viagem de acordo com os interesses da pessoa. “A programação é feita de acordo com cada perfil. A viagem pode conciliar a grade do curso de línguas em uma parte do dia e experiências como visitas à vinícolas e/ou museus nas horas livres”, contou a especialista em intercâmbio.

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Comentários
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