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Animais peçonhentos: população deve ficar atenta aos acidentes

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Na Região Metropolitana o atendimento para crianças e adolescentes está sendo realizado no Hospital Infantil de Vitória e no Hospital Infantil e Maternidade de Vila Velha (Himaba). Já os pacientes adultos, devem procurar cuidados médicos no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, ou no Pronto-Atendimento de Cobilândia, localizado município de Vila Velha, e nos hospitais e unidades de saúde do interior.
A referência técnica do Programa Estadual de Animais Peçonhentos, Denise de Souza Pimentel, explica que é necessário ter atenção já que a baixa das águas de enchentes faz com que a incidência de insetos, vetores e animais peçonhentos aumente.
“Depois de vários dias coagidos e/ou desalojados, também levados pelas águas, os animais saem de seus esconderijos em busca de alimento e um habitat adequado para a sobrevivência e ao se depararem com seres humanos acabam fazendo vítimas por defesa. É preciso que as pessoas fiquem atentas e em caso de acidentes procurem, imediatamente, o serviço de saúde para avaliação médica”, explica ela.
De acordo com a técnica, neste período os cuidados devem ser redobrados para evitar estes acidentes. O acúmulo de lixo e entulhos e o clima quente úmido criam condições propícias para atrair os peçonhentos que se alimentam principalmente de insetos que se proliferam nestes ambientes, como as baratas, por exemplo.
“Por isso, este é o momento dos moradores dedicarem atenção integral à limpeza de suas casas e quintais, principalmente aqueles que residem próximos a áreas rurais. E é importante lembrar que a utilização de inseticidas não evita o problema, pelo contrário, pode até contaminar os leitos fluviais. Precisamos da colaboração e conscientização da população para minimizar riscos e não agravar problemas”, alerta.
Números
Os acidentes envolvendo animais peçonhentos cresceram. Em relação à picada de escorpião, por exemplo, no Espírito Santo, de 2009 a 2012, foram registradas 7.154 ocorrências (11 mortes). Os riscos são maiores para crianças de 0 a 10 anos e idosos com idade acima de 65 anos.
Em caso de acidentes, o Centro de Atendimento Toxicológico da Sesa (Toxcen) também pode ser acionado pela população em geral ou profissionais da saúde por meio do telefone 0800 283 99 04. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia.
Como se prevenir
– Não andar descalço. Usar sempre sapatos ou botas de cano alto, pois evitam 80% dos acidentes;
– Não colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, lama, entulhos, lixo, cupinzeiros ou entre pedras e madeiras sem a proteção de luvas de couro grossa;
– Não acumular lixo, entulhos e materiais de construção próximos de casa; manter sempre os arredores da casa, limpos;
– Examinar calçados e roupas pessoais, de cama, banho, antes de usá-las;
– Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros, e rodapés. Utilizar telas em portas, janelas e ralos;
– Combater a proliferação de insetos, principalmente baratas, cupins e ratos, pois são alimentos para as aranhas, escorpiões e cobras;
– Preservar os predadores naturais como patos, marrecos, sapos, largatixas, galinhas.
Como proceder frente ao acidente
– Atendimento imediato à vítima;
– Manter a vítima em repouso e evitar que ela movimente-se para não favorecer a absorção do veneno;
– Lavar o local da picada com a água limpa e sabão;
– Levar se possível, o animal agressor para facilitar o diagnóstico;
– Manter o membro afetado em posição elevada de, pelo menos, 30°;
– Não fazer torniquetes (ou garrotes): pode levar à gangrena ou necrose, pois impede a circulação do sangue;
– Não furar, não cortar, não espremer, não fazer sucção no local da ferida e tampouco aplicar folhas, pó de café ou terra, para não provocar infecção;
– Não dar à vítima cachaça ou outro tipo de bebida alcoólica;
– Levar o acidentado imediatamente a um serviço de saúde para que possa receber tratamento em tempo;
– Nenhum remédio caseiro substitui o soro.

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