Aplicativos e sistema de aluguel de carros se tornaram a forma de usar um veículo, sem tê-lo. Tudo para ter conforto sem aborrecimento.
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Serviço de aluguel de carros por aplicativo está disponível na Grande Vitória
Um desses serviços é o GoDrive, lançado no início de dezembro de 2019, nas concessionárias Kurumá, no Espírito Santo. Desde então, 226 contratos foram fechados nas lojas da rede.
Na tabela de preços, os valores variam de R$ 1.050 (Etios HB XPlus At) à R$ 4.950 (Lexus UX F Sport). Segundo o contador e PhD em Contabilidade e Finanças André Moura, o gasto mensal de um carro próprio, com financiamento, IPVA, DPVAT, estacionamento, gasolina, manutenção e seguro, chega a uma média de R$ 2 mil por mês. Ou seja, em comparação com o valor mínimo da tabela de preços, há uma economia de R$ 950.
“Eu diria, sem fazer conta, que se você roda bastante e tem um financiamento para pagar, a despesa do carro gira em torno de R$ 1,8 mil à R$ 2 mil mensal. Já se o carro estiver quitado a média, varia em torno de R$ 500 à R$ 600 mensais. No entanto, tudo é proporcional. Se você rodar mais tem o gasto adicional de gasolina e manutenção”, destacou Moura.
A mensalidade, com vigência de um ano, engloba gastos com IPVA, emplacamento, seguro e manutenção básica, dando direito ao consumidor de utilizar uma franquia mensal a partir de 1.000 quilômetros.
Dessa forma, ao optar pela assinatura anual de um veículo, o usuário paga apenas a mensalidade, sem demais gastos como o financiamento. Ao final de um ano, o cliente pode optar por renovar o contrato e obter o direito de uso de um novo carro zero quilômetro.
“Como é um contrato anual você depois tem que se preocupar com a desvalorização e, se quiser, renovar no fim do prazo. A gente pega o carro, renova o contrato e dá um novo para o cliente. Com isso, o dinheiro que a pessoa usaria com um carro próprio pode ser usado para investimentos, por exemplo”, pontuou o diretor comercial da Kurumá, Phelipe Zacche.
Dentre as principais motivações para ser adepto ao serviço, de acordo com André Moura, estão a mitigação de riscos e a prevenção de gastos.
“A primeiro ponto é essa migração com objetivo de economia de custos, com a mitigação de riscos. Quando você tem um veículo próprio, ele pode sofrer qualquer batida e você estará sujeito a demora de conserto, esperar a seguradora com um novo veículo, todo aquele prazo burocrático. Muita gente também está migrando por conta do desemprego”, disse.
