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Altos preços desencorajam a compra de novos celulares

iPhone XS (Foto: Reprodução)
iPhone XS (Foto: Reprodução)

Dez mil reais. Este é o preço do novo iPhone, em sua versão mais avançada, recém-chegado ao mercado brasileiro. A quantia assusta, mas a verdade é que ano após ano os valores cobrados pelos celulares, de todas as marcas, têm aumentado bastante e nenhum modelo considerado top de linha custa menos de R$3mil.

Já que não é todo mundo que pode fazer um investimento destes, o jeito é conservar o seu aparelho atual para que ele dure o máximo possível e, quem sabe, possa até render um dinheiro extra quando quiser se desfazer dele. Afinal, consertar um aparelho de celular também não é nada barato.

“Em média, 80% dos serviços prestados em assistências técnicas para celular são para troca da tela do aparelho, após trincar ou quebrar. E o valor do serviço pode chegar facilmente a dois mil reais! Então, nada melhor do que cuidar bem do seu smartphone e prolongar a vida útil dele. Além disso, um aparelho com “cara de novo” têm maior facilidade de ser revendido e esse dinheiro extra pode auxiliar a pessoa na compra um modelo mais novo, caso ela queira acompanhar as novidades do mercado.”, diz Felipe Garbo, sócio-diretor da TNT Películas.

Com cuidados simples e uso de acessórios baratos, o consumidor consegue proteger o celular dos danos mais comuns. Com a correria do dia a dia, deixar o aparelho cair de vez em quando é quase inevitável e, se o smartphone estiver desprotegido, a chance de ele ser danificado é grande. Portanto, Felipe Garbo indica sempre manter o celular em uma capinha e usar películas protetoras, para evitar que acidentes causem problemas para o seu smartphone (e para o seu bolso).

“Geralmente, quem compra um celular novo, logo em seguida compra também uma capinha. E isso é excelente para ajudar a proteger o aparelho. Além de ser bem barato, pois existem capinhas que custam a partir de R$10 em lojas populares. Quanto mais a capinha revestir o aparelho, maior proteção ela vai oferecer.”, alerta o empresário.

“A capinha protege o corpo do celular, mas não a tela. Aplicar uma película no aparelho pode ser a proteção que vai garantir que ele continue tendo cara de novo, mesmo depois de certo tempo de uso. Essa proteção evita que o display trinque ou fique arranhado, ao entrar em contato com objetos ou com o chão, por exemplo, em caso de queda. As TNT Películas são fabricadas em nanogel, o que garante transparência, sensibilidade ao toque, proteção contra arranhões, perfurações e impactos, além de um resistente revestimento oleofóbico. Além disso, o uso da película também ajuda a manter o bom funcionamento do touch screen, pois impede que o display seja danificado ao entrar em contato com chuva, chaves ou outros utensílios.”, explica.

Outro cuidado indicado por Felipe Garbo é limpar o celular. “A limpeza não vai melhorar o desempenho dele, mas mantém a carcaça do aparelho em bom estado. Quando o usuário deixa o smartphone ficar encardido, o material do qual ele é feito pode ser danificado. Além de desvalorizar o celular em uma possível venda, isso também acaba contribuindo para a diminuição da vida útil do aparelho, pois as traseiras e as laterais podem começar a descascar. Por isso, procure manter limpo seu smartphone.”.

Não guardar no bolso ou mochila junto com chaves ou outros objetos é a dica final do empresário. “Esse é um erro comum que pode danificar bastante o celular. Ao sair de casa e colocar o aparelho dentro da bolsa, ele acaba se misturando com outros objetos. No caso de chaves, por exemplo, os riscos e arranhões na tela são quase inevitáveis. Sendo assim, procure guardar o smartphone em um local separado. Reserve um bolso da calça ou uma parte da mochila apenas para ele, para garantir que marcas em seu aparelho demorem a aparecer.”, finaliza Garbo.

De acordo com pesquisa feita por uma seguradora nos EUA, o consumidor norte-americano gastou US$ 14,4 bilhões reparando ou trocando aparelhos, nos primeiros 10 anos de existência do iPhone no mercado. Já diz o ditado: prevenir é melhor do que remediar. E neste caso, mais barato.


Pedro Cunha
[email protected]

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