Os deputados estaduais têm recebido ligações de um velho conhecido colega de plenário. A voz, inconfundível, pede que os parlamentares não assinem o pedido de abertura da CPI do Posto Fiscal de Montanha. É Sérgio Borges (PMDB), líder do governo.
O peemedebista alega que gerar um desgaste como esse pode enfraquecer a imagem do governo em ano pré-eleitoral. Proposta pelo deputado Gilsinho Lopes (PR), a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito tem o propósito de investigar o custo de R$ 25 milhões gastos na construção de um posto fiscal em Montanha, no norte do Estado, durante o governo de Paulo Hartung, colega de partido de Sérgio Borges.
Para que seja criada a CPI são necessárias assinaturas de dez deputados – um terço da edilidade. Até agora, somente seis deles assinaram: Gilsinho Lopes e José Esmeraldo (ambos do PR), Euclério Sampaio (PDT), Sandro Locutor (PV) e Marcelo Santos e Dr. Hércules (do PMDB).