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Alimentos enriquecidos com nutrientes podem prevenir doenças do coração

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/08/15/1_nutrientes-34669.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'520d64c542058', 'cd_midia':34665, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/08/15/nutrientes-34665.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': ' Reprodução da web', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '212', 'align': 'Left'}Hábitos alimentares, como o consumo excessivo de alimentos industrializados e ricos em sódio – seja pela falta de tempo ou praticidade-, podem não ser a melhor opção. A partir do momento em que se popularizaram na mesa da meninada, a pressão alta se torna cada vez mais precoce. Tentando minimizar o impacto que esses alimentos causam na sociedade, a indústria alimentícia tem investido em produtos enriquecidos com nutrientes que contribuem para manter a saúde em dia, como cálcio, ômega-3, fibras e ácido fólico.
Entre os lançamentos mais recentes no mercado estão produtos ricos em fitosterol, como leite em pó e iogurte. O cardiologista Melchior Luiz Lima explica que os fitosteróis são compostos naturais provenientes do reino vegetal que apresentam grande similaridade com a estrutura do colesterol do sangue. Esses compostos contribuem para a redução dos níveis de LDL, colesterol que faz mal ao coração.
Todos os vegetais têm fitosterol, sendo a soja sua principal fonte. Mesmo assim, sua quantidade é insuficiente para beneficiar a saúde. A recomendação diária fitosterol é de 1 a 3 gramas, no entanto, segundo uma pesquisa feita em São Paulo, os adultos brasileiros consomem uma média de 100 mg diárias. Para atingir a meta, seria necessário ingerir 340 tomates, 168 cenouras ou 120 maçãs diariamente.
?Os pais devem supervisionar que alimentos são consumidos pelos filhos e a quantidade ingerida, além de estimular a prática de esportes, já que com a dominação dos videogames, jogos online e televisão os jovens estão se tornando cada vez mais sedentários. O consumo de fibras, frutas e cereais ? como o arroz sete grãos ? também contribuem para uma saúde equilibrada. Esse conjunto de fatores, se seguidos à risca, são o suficiente para evitar doenças cardíacas e obesidade?, diz o cardiologista.
Números
De acordo com Melchior Luiz Lima, 30% dos óbitos no Brasil são decorrentes de doenças cardiovasculares, e 5% das crianças são atingidas por pressão alta e obesidade, estatística muitas vezes interligada com a má alimentação.
Crianças e adolescentes com pressão alta são potenciais adultos hipertensos, doença que, segundo o Ministério da Saúde, atinge 22,7% da população adulta no país. Na população até 24 anos é diagnosticada em 5,4%, já quando chega na faixa acimas dos 65 anos de idade, afeta a 59,7% das pessoa. Ela é capaz de provocar graves enfermidades, como o acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, lesões nos rins ou infarto. Ou seja, não se deve brincar com ela.
Números da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que há cerca de 600 milhões de hipertensos no mundo. A doença atinge, em média, 25% da população brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e, surpreendentemente, a 5% dos 70 milhões de crianças e adolescentes no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).
Outras práticas indicadas para combater o colesterol alto são o abandono do cigarro, manutenção de peso ideal, controle da pressão arterial e a moderação no consumo de bebidas alcóolicas.

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