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Álcool é causa de mais de 50% dos afogamentos no Estado

Gustavo Gouvêa – [email protected]

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No Brasil, cerca de 6570 casos de afogamento foram registrados no ano de 2013, uma média de 18 mortes por dia. Só este ano, no Espírito Santo, foram registradas 88 mortes por afogamento, por causas diversas, sendo mais da metade delas envolvendo a ingestão de bebida alcoólica. Outro número que chama a atenção é a dominância do gênero masculino nas estatísticas: de cada 10 vítimas de afogamento, nove são homens, a maioria adultos.
“Esse é um número que acompanha o Brasil, de uma forma geral. Mais de 50% dos afogamentos são de homens adultos envolvendo álcool. O homem se arrisca mais do que a mulher, bebe e acaba perdendo a noção de perigo. Uma das nossas principais recomendações é jamais misturar álcool e mergulho”, relata o major Carnielli.
Segundo ele, outro problema que agrava a situação é correr este risco em áreas que não são cobertas pelos guarda-vidas. Em muitos destes lugares a pessoa não conhece onde está pisando ou pulando e pode correr o risco de topar com pedras e outros tipos de materiais sólidos trazidos pelas chuvas.
“O Espírito Santo é cortado por rios, cachoeira, pesque e pagues onde o camarada, além de beber, faz um mergulho sem observância dos guarda-vidas, sem os devidos cuidados, sem conhecimento da região e ficam sujeitos a acidentes. Isso acontece também em pontos isolados nas praias. As pessoas tem que procurar áreas de salva vidas para mergulhar”, orienta Carnielli.
O diretor da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), Régis Amadeu, alertou também para a quantidade de crianças entre 1 e 14 anos que são vítimas de afogamentos sobretudo por falta de atenção dos pais, nas piscinas e nas praias.
“Temos 18 mortes por dia de afogamento. Este número é alarmante. Este índice só perde para o número de mortes em acidentes de carro no país. Estamos trabalhando para diminuir estes índices de afogamento”, afirmou o diretor.
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Apesar de relatar que o número de mortes por afogamento no Espírito Santo diminuiu 20% em relação ao mesmo período do ano passado, o major Carnielli admite que os índices ainda são grandes, porém tendem a melhorar com a atuação dos guarda vidas e do Corpo de Bombeiros por meio de novos equipamentos e de programas de conscientização como é o caso do ‘Piscina + Segura’.
Atenção total às crianças
Com alto número de crianças que sofrem por afogamento, o programa “Piscina + Segura” visa alertar pais, responsáveis e também estabelecimentos como clubes, academias e escolas em relação a cinco atitudes que, segundo a Sobrasa, fornecem mais de 95% de segurança contra afogamentos em piscinas, sobretudo em relação a crianças.
A entidade utiliza as letras da palavra “águas” para explicar que deve-se ter: atenção máxima aos filhos; guarda-vidas presentes; urgência para agir em caso de acidentes, incentivando pais e responsáveis e ter treinamento básico de primeiros socorros; acesso restrito com cercas na piscina para proteção às crianças; e finalmente o uso da ralos anti-sucção e meios de interrupção do funcionamento da bomba da piscina.
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“Criança perdida é coisa séria. O problema não é a criança estar perdida na praia, é estar fora da vista de um responsável naquele período, sem ninguém para zelar por ela. O problema é encontrar uma pessoa de má índole”, disse o major Carnielli.
Sinalização até em áreas isoladas
O Corpo de Bombeiros do Espírito Santo está montando um esquema de sinalização de áreas isoladas que não possuem a cobertura de guarda-vidas. Serão instaladas placas nessas áreas para alertar os banhistas sobre os riscos de mergulhar no local determinado, tudo de acordo com os padrões da Sobrasa. O major Carnielli disse que a medida será adota incialmente nas praias de Vila Velha.
“Para evitar a ocorrência de afogamentos nessas áreas serão instaladas placas que visem deixar claro que naqueles locais não existem salva vidas, que a pessoa está por ela mesma e que se resolver ir em frente tem que estar consciente disso e estar preparada”, explicou.

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