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Agentes da Polícia Civil realizam Operação Tartaruga em todo o Estado

Laurren Bessa – [email protected]

Policiais sobrecarregados, delegacias sucateadas, altos números de investigações em andamento, disparidade entre as categorias, e descontentamento dos agentes. Esse são os motivos que fizeram a Associação dos Agentes de Polícia Civil do Espírito Santo (AGENPOL-ES) realizar nesta quinta-feira (13), a assembleia geral para decidir o início da Operação Tartaruga.
A ação é uma manifestação dos agentes da Polícia Civil, para que a categoria de agente de polícia seja elevada e igualada com o cargo de investigador. Cerca de 700 policiais civis decidiram conter o empenho e desacelerar as investigações criminais. A operação está abrangendo todo o Estado capixaba.
O diretor jurídico da AGENPOL-ES Lucas Siqueira Neto, afirma que com essa lentidão vai prejudicar profundamente o andamento das investigações em curso e futuras. “Nós buscamos a valorização profissional e o reconhecimento, precisamos que o Governo reconheça o que já está na lei, essa categoria deve exigir escolaridade de nível superior” e complementa, “quem ganha é a população com um efetivo com melhor qualificação, precisamos prestar um serviço de qualidade” conclui.
Com o objetivo de demonstrar a necessidade de se corrigir este problema estrutural que aflige não somente os Agentes de Polícia, como toda a parte operacional da Instituição Policial Civil, foi criado o Projeto de Unificação. O projeto defende a unificação dos cargos de Agente, Investigador e fotógrafo. “Quando ocorre a investigação, os agentes vão para campo e fazem a mesma coisa que o investigador faz, mas recebem menos, devido que ainda estão classificados como nível médio. É necessário e justo que haja essa equiparação”, afirma Siqueira.
Por fim, ficou decidido que a partir do dia 6 de abril (data limite para aprovação de projetos, com base na Lei de Responsabilidade Fiscal) será realizada nova Assembleia, e na ausência de propostas do Governo, este prazo será utilizado como data limite para a judicialização das demandas coletivas e individuais, relativas à isonomia e equiparação salarial e posicionamento da categoria frente ao cenário político estadual.

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