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Agentes confirmam falta de combustível e redução no número de viaturas nas ruas

Leone Oliveira – [email protected]

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O motivo para a redução do número de viaturas nas ruas seria um racionamento de combustível. A Prefeitura de Vitória (PMV) anunciou, no fim do primeiro trimestre, um corte de gastos na ordem de R$ 52 milhões como forma de readequar o orçamento. Frentistas dos postos visitados pela reportagem contaram que a frequência com que as viaturas têm ido abastecer diminuiu bastante nos últimos dois meses.
“É lamentável que a administração municipal permita que isso aconteça”, disse o presidente do Sigmates. Amorim conta que teve conhecimento da situação na manhã desta quinta-feira (28) e informou que o sindicato vai solicitar, através de ofício, a motivação que levou a esses cortes no combustível e no número de viaturas nas ruas. “Essa não é a mudança que a gente queria. A gente queria mudança para melhor, não para pior”, lamentou.
A reportagem voltou a percorrer os pátios e bases da guarda e, mais uma vez, notou um grande número de veículos parados. A medida, de acordo com Amorim, afeta diretamente a população. Segundo ele, 10 viaturas da Guarda Municipal estavam circulando pelas ruas de Vitória nesta tarde (informações passadas pelo controle de frota), porém ele acredita que o número seja menor.
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No pátio de Goiabeiras, foram vistas sete viaturas (seis Comunitárias e uma da guarda de trânsito) e outras cinco motos. Na base, situada em Ilha de Santa Maria, estavam paradas no local cinco viaturas (todas de trânsito) e, na base da Guarda Municipal Comunitária, no Centro de Vitória, havia duas viaturas e quatro motos estacionadas.
A Secretaria Municipal de Segurança (Semsu) nega cortes e informa que as viaturas da Guarda Civil Municipal estão circulando normalmente.
População também sente redução de viaturas
Pelas ruas do município de Vitória, a população afirma sentir uma menor circulação de veículos das Guardas Municipais Civil e de Trânsito. “Já notei, de uns dois meses para cá, que diminuiu. E, quando tem, ficam em um lugar só. Dentro dos bairros não tem”, analisa a autônoma, Vivian Almeida, 36 anos, que acha perigosa essa situação, por conta do risco nas ruas.
“Acho que diminuiu já tem uns meses. Aqui na região da Praia do Suá, quase não vejo viaturas”, contou a auxiliar de serviços gerais, Penha de Moraes. Ainda no bairro, o jornalista, Joel Vieira dos Santos, 56 anos, diz ainda não ter notado a redução. “Parece que a prefeitura está mais presente do que a Polícia Militar”, analisa.
A principal queixa da população é que com a menor circulação de viaturas a sensação de insegurança. “A falta da presença da Polícia Militar e da guarda na rua facilita par ao bandido”, disse o taxista, Daniel Oliveira, 50 anos. “As viaturas rodando inibem um pouco. Nós estamos a Deus dará, porque os bandidos não estão nem respeitando mais a polícia”, frisa a diarista, Maria da Penha Martins, 58 anos, que diz ser a favor de aumentar o número de viaturas para dar mais segurança.
O garagista, Rubens Jacinto de Almeida, 58 anos, disse não ter notado redução de viaturas da guarda no Centro da cidade, porém não percebe a presença dos agentes nas demais localidades de Vitória. “Falta viaturas dentro de bairros como Maruípe, Andorinhas e Morro do Quadro”, reclamou.

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