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Acusados de matar Rodrigo Lopes são julgados nesta quinta (3)

Por Laureen Bessa

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/07/02/1_rodrigo-77225.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'53b4090b71404', 'cd_midia':77222, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/07/02/rodrigo_min_bffc-77222.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': ' Divulgação', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '300', 'cd_midia_h': '200', 'align': 'Left'}Os acusados de provocarem a morte de Rodrigo Lopes de Marcelos, de 20 anos, estão sendo julgados nesta quinta-feira (3), no Fórum de Vila Velha, na Prainha. Gabriela Bernardino dos Santos e Maurício Sonegheti foram indiciados por homicídio doloso eventual. O julgamento é presidido pelo juiz Fábio Gomes e Gama Júnior e a decisão está a cargo do júri popular.
Saiba Mais
Serão dez testemunhas a depor, sendo quatro de defesa, cinco do Ministério Público e uma de acusação. O júri foi composto por sete integrantes. Dentre as testemunhas estão o titular da Delegacia de Delitos de Trânsito, Fabiano Contarato e Angelo Zanelato, amigo da vítima que o acompanhava no momento da fatalidade. O crime aconteceu por volta das 5h da manhã, do dia 30 de agosto de 2008, em um posto de gasolina em Coqueiral de Itaparica, Vila Velha.
De acordo com Zanelato, ele e a vítima estavam terminando a noite, quando Rodrigo foi atingindo e prensado por um carro. “Foi tudo muito rápido, o carro passou bem perto de mim, Rodrigo estava distraído no telefone quando aconteceu. Na hora eu só pensei em socorrê-lo, quando eu vi não tinha mais ninguém no carro que o atingiu, eu peguei a chave do carro dele (Rodrigo) e mais duas pessoas me ajudaram, fui direto para o hospital”, relatou. “Eles não prestaram socorro ao Rodrigo, fugiram, tinha muito sangue, fiquei três dias sem dormir. O que espero desse julgamento é a pena máxima, mas ainda é pouco”, desabafa.
Segundo o inquérito, Gabriela, que não tinha carteira de habilitação, teria entrado no veículo de Sonegheti e realizado uma manobra brusca que acabou atingindo a vítima. Os dois fugiram do local sem prestar socorro à vítima.
Durante o depoimento, Contarato afirmou que a frieza de Gabriela foi o que mais chamou a sua atenção. “Em 22 anos de profissão eu sei dizer quando alguém é uma pessoa fria, e Gabriela se apresentou ser muito fria na delegacia. Já o Maurício aparentou estar mais abalado e falou mais verdades do que a Gabriela”, contou o delegado.
Contarato foi indagado pelo o advogado de defesa sobre o indiciamento de homicídio doloso eventual, que respondeu de prontidão. “O homicídio doloso não é só por ter intenção, mas também por assumirem um risco, quando ingeriram bebida alcóolica antes de pegar um veículo automotor. Primeiro, eles beberam em vários locais, inclusive no posto, segundo, ela não tinha carteira de habilitação (CNH), terceiro, realizaram uma manobra brusca em um posto de gasolina. O eventual, é devido a um montante de circunstancias que se somaram para o fato ter ocorrido”, explicou.
A família da vítima espera que depois de seis anos do crime os responsáveis sejam julgados e declarados culpados pela morte do estudante. Mariana Lopes de Marcelos, irmã de Rodrigo, estava muito. “Minha mãe está tão abalada que nem veio, esperamos que se faça justiça”.
Rodrigo nasceu em 12 de junho de 1980, ele era o caçula de três irmãos.

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