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Acusado de estuprar filha de 5 anos filmava momentos dos abusos

WhatsApp Image 2018-04-17 at 17.53.44A polícia apresentou nesta terça-feira (17) um marceneiro de 23 anos que abusava sexualmente da filha biológica de apenas cinco anos de idade. O suspeito foi preso na última segunda-feira, em Cariacica.

Além de molestar a criança, o pai ainda registrava tudo em áudios e vídeos no próprio celular. A situação foi descoberta pela mãe da vítima, que no dia 08 de abril mexia normalmente no celular do marido e descobriu os vídeos que estavam salvos na nuvem, um espaço da conta Google reservado para registo online de arquivos.

Após a descoberta a mulher foi tirar satisfações com o companheiro, que inicialmente negou os fatos e logo depois pegou uma faca e ameaçou agredi-la. Em seguida tentou suicídio, mas sem obter êxito acabou fugindo.

O casal estava junto há cerca de sete anos, e possui um filho mais novo de apenas três anos que, segundo depoimento do acusado, nunca foi abusado. As ações geralmente aconteciam quando a mãe da vítima ia à igreja, situação que acontecia cerca de duas vezes por semana. Porém, o acusado confessou apenas dois abusos, que coincidentemente estão registrados em vídeo.

O primeiro registro é de dezembro de 2017 e o último do início de abril. No mais recente, o homem além de molestar estuprou a menina e a obrigou a masturba-lo. Em partes do vídeo, ele chega a olhar para a câmera, demonstrando que está ciente da atitude. Em depoimento o homem afirma que depois do último ocorrido, se arrependeu, excluiu os vídeos, e disse à filha que nunca mais faria isso com ela.

Segundo o delegado Lorenzo Pazolini, titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), esse é um dos casos mais sérios vistos por ele, envolvendo registros de abusos se menor. “O primeiro atendimento da menina foi muito difícil, pois mesmo diante do vídeo, tamanha pressão psicológica que essa criança era mantida, ela negou os fatos, disse que nunca tinha sido abusada pelo pai e que aquilo era um erro da polícia.”, relata Pazolini

Apenas após o atendimento psicossocial, por meio do trabalho da equipe de psicólogos e assistentes sociais com a menina, que ela então começou a relatar toda violência sexual, ficando bastante claro que ela foi submetida a um intenso sofrimento psicológico.

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