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Acordo na Lieses promove trégua na briga pelo controle do Carnaval capixaba

Foto: Fernando Frazão/Arquivo/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Arquivo/Agência Brasil

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (16) na sede da escola de samba Chega Mais para definir se o presidente da Liga Espírito Santense das Escolas de Samba (Lieses), Jadilson Damascena, continuaria ou não conduzindo a liga terminou em um apalavramento de acordo.

De acordo com vice-presidente da Lieses e presidente da Chega Mais, Edson Neto, Jadilson concordou em “brigar menos e unir as ligas para a realização do carnaval 2018”. Ainda segundo Neto, esse acordo será colocado no papel e assinado por todos os representantes das escolas que compõem a Lieses.

Procurado pela reportagem do Jornal ES Hoje, Jadilson não entrou em detalhes sobre o consenso alcançado com os demais membros da liga nesta terça-feira. “Firmamos uma trégua até o dia 22 de janeiro. O acordo prevê também um detalhamento sobre os ensaios técnicos, que começam nesta semana. Mas nada foi assinado ainda”, afirmou.

O presidente não respondeu quando perguntado sobre como ficará o processo movido contra a Liesge junto à Prefeitura de Vitória, responsável pelo edital do carnaval.

Entenda melhor o assunto

Atualmente, no Estado têm duas ligas que representam as escolas de samba. Fazem parte da Lieses as escolas Imperatriz do Forte, Tradição Serrana, Chegou O Que Faltava, Unidos de Barreiros, Chega Mais, Independente de São Torquato e Rosas de Ouro, que estão no grupo de acesso. Já a Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo-Especial (Liesge) é formada por Unidos de Boa Vista, Mocidade Unida da Glória, Piedade, Novo Império, Jucutuquara, Pega no Samba e Andaraí.

Desde a divisão, as duas instituições vivem em “pé-de-guerra”. De um lado, a liga das escolas do grupo de acesso afirma que obras para a realização do Carnaval de Vitória, como a montagem das estruturas metálicas e banheiros, por exemplo, só deveriam ser realizadas a partir da divulgação do resultado do repasse de R$ 2,1 milhões que será entregue pela Prefeitura de Vitória para quem for organizar o evento.

Do outro, está a Liesge que desde o dia 05 de dezembro realiza as obras na passarela do samba. “Alguém tinha que ser responsável pela montagem de toda a estrutura para que o carnaval ocorra. Não podemos ficar parados. Se não iniciássemos a obra, não teríamos tempo hábil para a realização do Carnaval de Vitória”, defende Sarmento.

Embora tenham sido iniciadas há pouco mais de um mês, nenhuma vistoria foi realizada nas obras do Sambão do Povo até o momento. A expectativa da Liesge é de que a primeira ocorra na semana que vem.

No entanto, segundo Damascena, a Liesge age de forma ilegal. “O que a Liesge está fazendo é um loteamento do Sambão. Como que ela realiza obras não Sambão sem a divulgação do chamamento público? Quem deu autorização para essas obras?”, questiona.

A definição de qual das ligas deverá receber os recursos da Prefeitura de Vitória está prevista para o dia 22 de janeiro. No entanto, embora critique a realização das obras que já estão acontecendo, o presidente da Lieses diz que, caso seja selecionado, não irá se desfazer da estrutura montada. “Se a Lieses for selecionada, eu vou chamar todas as escolas, até porque não tenho problema com nenhuma, e vamos fazer tudo junto. Não vamos desmanchar a estrutura, mas vamos tocar o carnaval juntos”, afirmou.

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