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A prisão como consolo

Dizer que os brasileiros conscientes de suas responsabilidades acreditam que o país saia desse impasse vergonhoso, no campo da imoralidade endêmica, seria pleonasmo. Não podemos acreditar que as coisas melhorem a um ponto saudável de não nos envergonharmos.

Desde priscas eras se estabeleceu que o país deveria ser um centro de abrigo de uma onda de funcionários públicos sem mãos a medir, no tocante ao orçamento, às questões de manutenção da poderosa máquina de barnabés da pior espécie. O Estado do Espírito Santo, em termos de funcionalismo público, na ativa, tem 62% nos campos federal, estadual e municipais, em todo os níveis, inteiramente desnecessário.

Ao sabor dos interesses mais abjetos, montaram um corporativismo imoral, onde os servidores públicos se entulham nas repartições, com um agravante muito grave, o horário de funcionamento da máquina burocrática é de meio dia às 17 horas, para “inglês ver”, como se diz na gíria…

Com o pessoal inativo, montes de coronéis da PM, gente que nunca trabalhou, o Estado gasta o que não tem. Os municípios morrem à mingua esperando o repasse do Fundo de Participação dos Municípios ou de outro negócio imoral, os royalties do petróleo, afora o que pilham dos cofres da Petrobras, num dos maiores escândalos da história mundial.

Essa encrenca, o monstruoso buraco que se forma com a sangria de recursos públicos só tende a subir, aumentando o déficit público e criando novas obrigações tributárias para suprir de recursos os cofres delapidados.

Tem remédio para este cáos? Todos os dias os burocratas de plantão inventam fórmulas mágicas de aumentar a arrecadação, sem se importar com o exaurido bolso do contribuinte. Devedor relapso, o Estado é nitidamente inconsequente com o que arrecada. Não tem mãos a medir para promover o empreguismo e pensa que o empresariado, a sociedade de um modo geral, que paga seus impostos de forma compulsória, tem cara de besta.

Vamos engrossar a campanha de não repetir mandato. É uma triste realidade. Tem gente boa pagando o pato por culpa de gente ruim que se imiscui na política e, parece, gastar rios de dinheiro para não sair nunca.

Afirma o juiz federal Sérgio Moro que todos os políticos condenados ou com processo em curso, com o fim do mandato, vão presos. Pelo menos há uma esperança de que o povo, de sacanagem, vote certo, elegendo quem nunca teve partido, para que essa canalha toda possa pagar seus pecados.

Jeito no Brasil, ninguém dará, mas que vai ser divertido ver essa gente na cadeia, isso vai…

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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