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A “premessa”

A história é antiga, faz parte das lendas nordestinas: “O menino, a mulher, o homem e o burro”.

Ia por uma estrada poeirenta, rumo à cidade grande, um casal, relativamente velho, um menino de uns cinco anos, trepado num burro. Ao se aproximarem de um lugarejo, a moledaca que jogava bola de pano, num terreiro, vendo a cena começou a gritar impropérios, reclamando que não só o menino, mas a mulher também, deveria estar montada no burro. Com medo de ouvirem novos xingamentos, pararam de baixo de uma árvore, para a mulher montar também. Mais adiante, outro bando de moleques reclamava que a mulher e o menino estavam trepados no burro, e um ancião, a pé, vinha atrás, marchando, quase desfalecido. Pararam novamente e, de pronto, todos subiram no lombo do burro, que mal suportava,a carga.

Légua e meia de caminhada, nova vaia da molecada, protestando contra três pessoas trepadas no “pobre” muar que, resfolegando, os conduzia. Resolveram os três apear e saírem puxando o burro. Perto da cidade grande, nova vaia, agora em protesto contra o pequeno garoto a pé, no sol escaldante, e o burro forte, leve e solto, que poderia muito bem-estar carregando o menor…

Aos gritos da molecada, sem saber o que fazer, a mulher botou a saia na cabeça, para tapar o sol, e falou para todos: os apupadores: “É premessa”, esquecendo—se de que estava” desprevenida!” A molecada deu outra vaia…

A história do menino, a mulher, o homem e o burro se assemelha um pouco ao que está acontecendo com o governo do presidente Jair Messias Bolsonaro. Desde o dia que tomou posse, fez o primeiro discurso, de improviso, a imprensa não o poupou. Achava que ele deveria dizer uma porção de coisa a mais, sobre economia, problema sociais e tudo mais; que sua mulher quebrou o protocolo, falando primeiro em sinais de libra; que não teve jantar, só um coquetel mixuruca servido ao corpo diplomático; críticas às declarações de uma ministra, que falou que agora o homem veste azul e a mulher, rosa, num atestado eloquente de falta do que fazer, como a tentativa de jogar ás costas do presidente os problemas relacionados com seu filho, senador Flávio Bolsonaro, sem prova concreta.

Eu acuso! Que fez a imprensa nesses anos todos, durante os governos de José Sarney, de Fernando Collor de Mello, (criação da GLOBO), Fernando Henrique Cardoso, um frutacor que ninguém sabe o que ele quer ou pretende ser e, finalmente, Lula e Dilma, que desgraçaram com a economia nacional e transformaram a nação no centro da corrupção mundial.

Ex-presidente preso, ex-presidente com mandato cassado por impeachment, presidente do PT, tesoureiros diversos, ministros diversos, tudo com cheiro de latrina de presídio, pela inconsequência que cometeram. A Família de Lula é uma gracinha.

O sr. Jair Bolsonaro já afirmou que os atos do seu filho são de sua responsabilidade, enquanto Lula nega todas desgraças que cometeu, com seus amigos de partido. “É premessa” também?

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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