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A nossa “bolha”

Temos memória curta.Relembramos que, em 2013 ocorreu um episódio econômico nos Estados Unidos que ficou sendo chamado de ‘bolha imobiliária”. Lá, os bancos chamavam os tomadores de empréstimos para casa própria oferecendo-lhes vantagens para troca do imóvel financiado por outro maior, um refinanciamento da dívida ou, um refinanciamento da dívida existente, alongando-a, com a cobrança de mais juros, por mais tempo.

Banco é banco em qualquer parte do mundo. Às vezes, uns gananciosos, no a fã de ganhar muito dinheiro com a miséria alheia, quebram, afundam, com seus acionistas também. Com relação a bancos, meu pai dizia que eu e meus irmãos deveriamos entrar neles para depositar dinheiro, receber o salário ou buscar o que tinhamos depositado. Apanhar empréstimo, nunca… Era um velho teimoso e, os filhos saíram a ele, os netos também…

A ‘bolha” que ocorreu nos Estados Unidos, episódios semelhantes estão ocorrendo aqui. A inadimplência cresceu no sistema imobiliário à proporção que a crise elevou o desemprego e reduziu a capacidade financeiras das famílias. No momento, as cinco maiores instituições financeiras do país têm um volume de R$13,7 bilhões em imóveis à espera de novos interessados, incluindo as unidades que se encontravam no estoque, fazendo a cifra crescer 745% em quatro anos e meio. Os números do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Unibanco e Santander revelam que, juntas, as instituições tiveram aumento médio de quase R$2 bilhões no volume de imóveis retomados a cada ano entre 2014 a 2017. Em apenas seis meses de 2018, os bancos retomaram mais de R$1,48 bilhões em casas e apartamentos de inadimplentes… Existem 70 mil imóveis retomados pelo sistema financeiro, levando-se em conta, ainda, que ele cobra o maior percentual de juros do mundo. Fora o HSBC, de procedência inglesa, que entrou em negócios mirabolantes de esquemas financeiros, preferiu recolher sua bandeira do território nacional…

O grave problema financeiro é o desemprego. Existem no mercado de Trabalho cerca de 12,9 milhões de desempregados, sem esperança de retornarem ao trabalho, na maioria na construção civil e, depois, o comércio e a indústria, mas os bancos continuam se enriquecendo estupidamente.

O desenvolvimento econômico nacional, pela falta de capacidade dos nossos dirigentes em aproveitarem o momento da grande necessidade do mundo precisar de alimentos e, estupidamente, ao invés dos nossos governantes financiarem novas fronteiras agrícolas, para produzir mais, se meteram na roubalheira desenfreada, com grande número de políticos e operadores do sistema financeiro trancafiados ou com tornozeleiras nas canelas, a espera de que Lula volte ao poder.

Vai demorar…

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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