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A greve que não houve

Em fevereiro de 2017 o Estado do Espírito Santo foi palco de uma grande tragédia, com a greve “decretada” pelas mulheres dos militares que trancaram todos portões das unidades da PM em todo Estado, impedindo que a tropa fosse às ruas e, com a medida, que se prolongou ao longo de 20 dias foram assassinadas pelas ruas 219 pessoas, saques generalizados em estabelecimentos comerciais, destruição de patrimônio de muitos empresários que construíram seus negócios ao longo de vários anos. Por culpa das autoridades responsáveis para manter a ordem pública, o Estado virou um trapo, no campo das irresponsabilidades.

Esses trágicos acontecimentos pegou o governador Paulo Hartung operado em São Paulo. O vice-governador, César Colnago buscava, através de reuniões com as paredistas, controlar os ânimos exaltados onde, o mais cobiçado troféu a ser reivindicado pelas grevistas era a cabeça, não a cabeça física, mas o cargo do Secretário de Segurança Pública, André Garcia que, inabalável em sua posição, manteve-se fiel no cumprimento das ordens governamentais, até que interrompendo seu tratamento, o governador Paulo Hartung, assumindo o governo, hipotecou irrestrita solidariedade ao secretário André Garcia.

Decorridos nove meses do ato insano, de uma tensa resistência do governador às imposições descabidas, ao trabalho febril que vem sendo executado pelo Ministério Público Estadual para apuração dos fatos e punir os responsáveis, eis que, a justiça, num exame simplório dos fatos que envergonharam o Estado do Espírito Santo, decide por uma saída mágica, um ato sem graça: as mulheres dos militares não tiveram qualquer participação no estado de greve da Polícia Militar. É melhor dizer; não houve greve, o empresário tomou um prejuízo da ordem de três bilhões, com a quebradeira, sem se falar nas 219 mortes, num atestado eloquente da irresponsabilidade por quem recebe salário, pago pela sociedade, para manter a ordem pública, e nada vai acontecer. Que raios de país é este?

A decisão da justiça se afigura como de uma tremenda irresponsabilidade e pequenez. Qualquer jovem medianamente inteligente, à par com as coisas do seu Estado, sabe que as mulheres “impediram” que seus maridos fossem as ruas manter a ordem, cumprir com suas obrigações. O que está acontecendo no Espírito Santo, no meu entender, é uma vergonha, embora tenha transformado o governador Paulo Hartung e seu Secretário de Segurança., André Garcia, em heróis.

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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