Dólar Em baixa
5,016
29 de março de 2024
sexta-feira, 29 de março de 2024

Vitória
29ºC

Dólar Em baixa
5,016

A greve da PM I

No dia 4 de fevereiro de 2017 acontecia um caso inusitado na vida policial do Estado do Espírito Santo. Mulheres de policiais se posicionaram nos portões das unidades militares do Estado impedindo, com suas presenças físicas, a saída ou entrada dos esposos militares ou dos veículos para ações de patrulhamento ou missões especiais. Admitia-se que as mulheres impediam que os esposos cumprissem com suas obrigações.

Pelo estado, principalmente pela Grande Vitória, nos 21 dias de greve ocorreram 219 mortes violentas, inclusive jovem com 7 anos.

Com os crimes generalizados, inclusive saques de estabelecimentos comerciais, depredações, convocação das Forças Nacionais para o restabelecimento da ordem, os prejuízos, levantados a grosso modo atingem a ordem de R$ 2,5 milhões, afora a questão moral, colocando o Estado à execração pública mundial, com toda imprensa internacional, inclusive grandes redes de TV com farto noticiário sobre a tragédia, chegando ao ponto do Ministério Público Federal pedir a federalização das investigações dos fatos acontecidos.

Durante o episódio um fato relevante: o governador do Estado, Paulo Hartung, convalescendo no hospital de uma intervenção cirúrgica interrompeu o tratamento e reassumiu o comando do Estado para conduzir pessoalmente, com sua autoridade, a repulsa à greve inusitada, recebendo o apoio integral da sociedade em todos os seus níveis.

Seis meses depois da rechaçada greve dos militares, sob o comando de suas mulheres, ouve-se de forma clara algo inconcebível. O presidente da Associação de Oficiais, Tenente -coronel Rogério Fernandes Lima diz “há um sentimento de derrota para os policiais militares, com pouca ou quase nenhuma pauta reivindicada atendida”. O sargento Renato Martins Conceição, presidente da Associação de Cabos e Soldados: “O policial militar não deixa de servir, mas está deixando de fazer além do que o script manda por falta de motivação”.

No momento, louvemos apenas a determinação do secretário de Segurança Pública e Defesa Civil, André Garcia em peitar os grevistas, mesmo diante de graves ameaças, e o governador Paulo Hartung que, com prejuízo de sua saúde, veio em socorro da população, convocando forças federais para impor a ordem.

Reportagem de ESHOJE seis meses após a greve da PMES com o comandante-geral a polícia, coronel Nylton Rodrigues, mostra que a postura do comando foi determinante. Leia aqui

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

Você por dentro

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Escolha onde deseja receber nossas notícias em primeira mão e fique por dentro de tudo que está acontecendo!

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

Notícias Relacionadas