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A classe rural

Quem sustenta a nação, mesmo contrariando todas políticas públicas, é o agronegócio, quem paga impostos, os mais caros do mundo, para se ter uma idéia, explorando recursos renováveis, para produção de celulose à base de eucaliptos, a Fibria é muito mais importante do que meia dúzia de Vale do Rio Doce. As cooperativas de produtores de soja, milho, feijão, arroz, café, trigo, do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul são responsáveis pela exportação de 21 bilhões de dólares anuais, mesmo tendo em seus calcanhares a maldição dos sem-terra, estimulados por governantes corruptos trancafiados em penitenciárias, mas que continuam agindo por detrás das grades. Compomos um país diferente, que não respeita quem trabalha.

Temos um cenário político dos mais indecentes da face da Terra e, é contra ele que os produtores rurais devem se preparar, agir, para formar uma bancada maior do que o da atualidade.

Não existem países no mundo que mais incentivam a produção de alimentos do que os Estados Unidos e europeus, que têm uma tradição de fixação do homem ao campo através dos chamados subsídios agrícolas, mediante um sólido sistema de financiamento da produção através do zoneamento agrícola.

Tanto a Europa como Estado Unidos escolhem alimentos básicos para suas produções serem financiadas e para serem utilizadas como mercado regulador de preços, através de uma política de armazenamento.

Que tipo de financiamento temos para a produção, insumos, equipamentos diversos, ração abundante e barata? Agora mesmo o Governo Trump está disponibilizando bilhões de dólares como compensação aos produtores rurais penalizados pela política de taxação das exportações pelo governo chinês. Diante da situação dos produtores, o governo preferiu estender-lhes a mão, com um auxílio à nova produção, em parte subsidiado, como auxílio às perdas que tiveram.

Governantes brasileiros inescrupulosos incentivam sem terra a invadirem propriedades, destruir plantações, com matança de animais, até a exaustão e, depois, vão embora, invadir novas propriedades.

Nenhum candidato ao governo do Estado, e mesmo ao país, fala numa política de produção de alimentos. O nosso governo incentiva a produção de carros, com vistas à exportação, quando internamente, pagamos os maiores valores do mundo por um carro novo.

Outro dia um jornalista dizia que nossa classe política deve ter vindo de algum planeta extraterrestre, pela forma com que destroem o Estado. Para mim, eles são loucos, por dinheiro!

Será que o Brasil tem jeito?

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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