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33 anos depois

Tive a honra de servir, na condição de secretário particular, ao governador Christiano Dias Lopes Filho, um dos políticos mais sérios, honrados que nosso Estado tem tido. Por circunstância natural, participei ativamente de todas atividades governamentais do sr. Christiano Dias Lopes Filho, desde sua eleição indireta na Assembleia Legislativa até os últimos instantes de seu trepidante governo. Impressionantemente honesto.

A primeira visita oficial, do sr. Christiano Dias Lopes Filho, ainda como governador eleito do Estado, foi ao então presidente da República, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, a quem levou três pedidos: o primeiro foi objetivando o Exército ceder ao governo do Estado o major Romão, sediado no 38º BI, em Vila Velha, para ser seu Secretário de Segurança Pública.

O presidente Castelo Branco indagou do porquê ele escolhia o major Romão. “Porque sou amigo dele, tenho confiança nele e preciso que me ajude no governo. Sem titubear o marechal presidente ponderou: “Se o senhor for realmente amigo dele, poupe-o, arranje outro. Não prejudique a carreira dele, que o senhor diz ser seu amigo. Se não tiver jeito, peça que ele passe para a reserva remunerada, que poderá fazer de sua vida o que bem entender. Qual é o outro assunto?

O sr. Dias Lopes pediu a intercessão do presidente para que o Espírito Santo fosse incluído como integrante da Sudene, ou criasse um instrumento de desenvolvimento para o Espírito Santo. Telefonou imediatamente para o ministro Hélio Beltrão, para fazer o que fosse possível. Deu em nada, pela recusa de governadores da região, a começar por José Sarney, um bom filho…

O terceiro pedido foi para que o presidente Castelo Branco determinasse o fim de seis quilômetros de estrada de chão, no lugar denominado Morro do Côco, divisa do Estado do Rio de Janeiro com Espírito Santo, onde se eternizava uma obra que não acabava nunca, já apelidada, naquela época (Brasil indecente), de “enrica empreiteiro”. O presidente convocou à sua presença, na hora, o marechal Juarez Távora, ministro de Viação e Obras Públicas, na ocasião, pedindo que o sr. Dias Lopes relatasse o “caso”, o que foi feito. No final, determinou ao ministro: “Dou-lhe 60 dias para por fim à imoralidade”, em 30 dias estava solucionada.

O IBGE diz que temos 72% da nação compostos de portadores de analfabetismo funcional, ou seja, microcéfalos, que sabem ler, mas não sabem explicar ou traduzirem, ou ensinarem o que leram. No período de 1964 a 1985, quando se instalou no poder, cinco presidentes militares, o Brasil teve um desenvolvimento de 50 anos. Éramos a 60ª economia do mundo, passamos para o 8º lugar. Depois de 85, passamos a ser governador por antros de ladrões. Agora, devemos ser salvos por Jair Bolsonaro, um capitão reformado do Exército, quase morto em praça pública, para salvar a nação dessa corja.

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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