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27% das mortes no Brasil são por doenças do coração

por Leone Oliveira – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/04/07/1_celebridades_ator_diretor_jose_wilker_20111209_031_size_598-64105.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5343326e89bc1', 'cd_midia':64098, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/04/07/celebridades_ator_diretor_jose_wilker_20111209_031_size_598-64098.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': ' Divulgação', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '196', 'align': 'Left'}Na madrugada do último sábado (05), o ator e diretor José Wilker (foto), 67 anos, sofreu um infarto fulminante, enquanto dormia na casa da namorada, em Ipanema, no Rio de Janeiro. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Samaritano, mas já estava morto. De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), 27% das mortes no Brasil são provocadas por doenças do coração, sendo o infarto a principal delas.
Só em 2011, o Sistema de Informação da Mortalidade (SIM) registrou 82.771 óbitos em decorrência de infarto agudo do miocárdio. Naquele ano, o número de pacientes internados no Sistema Único de Saúde (SUS) por conta da doença foi de 58.194. Em 2012, a quantidade de pessoas que deu entrada nos hospitais públicos por causa de infarto subiu para 59.592. Já de janeiro a novembro do ano passado, 53.964 pacientes foram internadas após infartar ou com sintomas da doença.
O infarto é quando células de parte do músculo do coração sofrem lesão causada pela falta de circulação de sangue nessa região. De acordo com o presidente da Sociedade de Cardiologia do Espírito Santo, Márcio Augusto Silva, a ocorrência de infartos é maior na faixa etária entre 40 e 70 anos.
O doutor aponta a diabetes, a hipertensão, o tabagismo e o aumento do colesterol como os principais fatores de risco para a ocorrência de um infarto. A obesidade e o sedentarismo, além do histórico familiar são outros aspectos que podem contribuir para a incidência dessa doença.
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Dois antes do ator e diretor, José Wilker, falecer em decorrência de um infarto fulminante, um caso chamou a atenção aqui no Estado. O engenheiro mecânico, Luiz Fernando Coelho Chiabi, 52 anos, morreu enquanto caminhava no calçadão da Praia da Costa, no município de Vila Velha, também em decorrência de uma parada cardíaca.
Já o humorista Renato Aragão, mais conhecido como Didi, 79 anos, sofreu infarto agudo do miocárdio, no último dia 15 de março. O ex-trapalhão passou por uma angioplastia (desobstrução de uma artéria do coração) e já está em casa.
Chance de se salvar
O presidente da Sociedade de Cardiologia do Espírito Santo ressalta que em cerca de 50% dos casos de infartos a pessoa não consegue chegar ao hospital. “Se a pessoa procura logo atendimento, ela consegue se salvar e sem grandes sequelas”, disse.
Até 1 hora após sentir os primeiros sintomas de infarto é o tempo considerado ideal para que a recuperação seja boa. Márcio Augusto diz que até 6 horas depois dos sintomas existe a possibilidade de salvação do paciente. O doutor alerta que o tempo é contato a partir do momento que a pessoa começa a sentir dores no peito. O médico explica que, nesse caso, a região do peito engloba toda a área acima do umbigo, pescoço, costas e braço.
Além desses sintomas, o paciente pode apresentar falta de ar súbita, enjoo, mal-estar, suor frio, tonturas e dormência no braço.
Prevenção
Segundo o doutor Márcio Augusto, a prevenção para o infarto é reduzir os fatores de risco. “Não ser sedentário, não fumar, fazer tratamento de hipertensão e diabetes, além de controlar a dieta”, explica. Os exercícios físicos e dieta auxiliam no controle do colesterol, da diabetes e da hipertensão. Nas refeições, é aconselhável não exagerar na quantidade de sal. Aquelas pessoas que têm colesterol, hipertensão e diabetes devem manter os índices de gordura, pressão e açúcar no sangue com o uso da medicação prescrita pelo médico.

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