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“20% das mulheres estão engravidando após os 35”, diz médica sobre gravidez de risco

A gravidez de alto risco é aquela em que, por algum motivo, há probabilidade mais elevada que o comum de complicações durante a gestação ou quando o feto pode ser afetado por alterações ou má formações congênitas decorrentes disso. Seja pela inserção no mercado de trabalho, prioridades como sucesso profissional, independência financeira, entre outros, adiar a gravidez acaba sendo uma opção para a mulher.
A idade considerada ideal para engravidar vai do fim da adolescência (20 anos), até a vida adulta (35 anos). Passado isso, é considerada tardia. O risco de aneuploidias (divisão de cromossomos para mais ou menos na formação do óvulo) aumenta progressivamente, porque quanto mais velho, a divisão fica pior.
Segundo o presidente da Sociedade Ginecologia e Obstetrícia do Espírito Santo (SOGOES), Henrique Zacharias, as aneuploidias são responsáveis por doenças como as Síndrome de Dowm e Turner. “Em ambas se nasce com um cromossomo a mais (47 e 46 respectivamente). E é um risco progressivo, conforme a idade aumenta”, disse.
Segundo dados do Hospital das Clínicas de São Paulo, o índice dobra aos 35 anos, passa para 2% aos 37 anos, chega a 5% aos 40 anos e alcança 10% aos 44 anos. O risco de anomalias genéticas é de 0,5%. A principal delas é a Síndrome de Down.
Ainda segundo Zacharias, 20% das mulheres estão engravidando após a idade considera limite. “Quanto mais velho, maior o risco também de doenças como pressão alta, obesidade e diabetes. Após os 35, aumenta a possibilidade de pré-eclampsia, além de doenças renais e pulmonares”, afirmou.
Estar acima dos 30 anos é um fator de risco para o câncer de mama, mas o médico diz que a gravidez protege a doença, ainda que em menos de 10%. “Tomar anticoncepcional também não provoca o câncer”, afirmou.
O alerta fica para quem ingere ácido fólico (vitamina). “Tem que estar no peso adequado, e tomar o acido três meses antes de engravidar. A dose é de 4 a 6 ml ao dia e só deve aumentar em casos como de anecefalia (má formação do tubo neural)”, afirmou. A orientação é para que a paciente faça consulta pré-concepcional, ou seja, antes da gravidez. “Vá ao seu médico e faça os exames, para garantir uma gravidez tranquila”, disse.

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