A maternidade do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), em Vitória, continua fechada devido à superlotação. Nesta sexta-feria (8), o local estava com 23 gestantes para 20 leitos.
Por nota, a administração do Hucam explicou que a demanda é grande por conta do crescimento populacional e fechamento de leitos em alguns hospitais. “Além de não haver o aumento da oferta de leitos que corresponda ao crescimento populacional, ao contrário, ocorreu o fechamento de algumas maternidades. Como de 20 leitos na Santa Casa de Vitória e, nas últimas semanas, fechamentos temporários das maternidades dos hospitais Pró-Matre e Hospital Jayme Santos Neves, na Serra”.
A maternidade, no sábado (2), foi aberta após ter ficado fechada por duas semanas. Devido a superlotação, voltou a ser fechada na quinta (8).
Leia a nota do Hucam na íntegra
“Considerando que o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam) é referência para gestante de alto risco, e que possui 20 leitos no total;
A Gestão foi obrigada a fechar para novos atendimentos devido à superlotação.
Além de não haver o aumento da oferta de leitos que corresponda ao crescimento populacional, ao contrário, ocorreu o fechamento de algumas maternidades. Como de 20 leitos na Santa Casa de Vitória e, nas últimas semanas, fechamentos temporários das maternidades dos hospitais Pró-Matre e Hospital Jayme Santos Neves, na Serra.
O Hucam, conhecido também como Hospital das Clínicas, é 100% SUS. Medidas foram tomadas no sentido de comunicar aos órgãos competentes pela gestão da rede Bem Nascer, sobre a atual situação em que se encontra a Maternidade de Alto Risco do Hucam.
Informamos que hoje, até as 16h00m, ainda não foi possível abrir a Maternidade – neste momento com 23 gestantes – para atender às novas pacientes.
Voltaremos a fazer o nosso papel tão logo adequemos e restabeleçamos nossa capacidade instalada. Nossa compromisso é com as gestantes de alto risco de Vitória, que já são vinculadas no pré natal a nossa Maternidade e que inclusive já visitaram as instalações.
Atualmente estamos atendendo 20% de pacientes de outros municípios o que vem impactando. Estamos recebem gestantes de risco habitual que não são do nosso perfil, mas que procuram atenção”