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16.500 doses de vacinação contra hepatite A serão aplicadas nas crianças capixabas

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/04/25/1_vacina____o_maira_eduarda_camburi-66863.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'535ab51eaa451', 'cd_midia':66853, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/04/25/vacina____o_maira_eduarda_camburi-66853.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Dayana Souza', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '500', 'cd_midia_h': '280', 'align': 'Left'}Crianças de um a menores de dois anos de idade (um ano, onze meses e 29 dias) começam a ser imunizadas, a partir desta segunda-feira (14) contra a hepatite A. O Ministério da Saúde incluiu a vacina no calendário infantil e enviou para o Espírito Santo as primeiras 16.500 doses, que já foram distribuídas aos 78 municípios capixabas. Os pais ou responsáveis por crianças nesta faixa etária podem buscar a vacinação na unidade de saúde mais próxima de sua casa.
No Estado, a estimativa é de que neste primeiro ano sejam vacinadas 24.211 crianças nesta faixa etária. Como a vacinação passa a ser de rotina na rede pública, o Estado receberá novas cotas mensais ao longo do ano.
A vacina é injetável, intramuscular na coxa e deverá ser aplicada em dose única, a princípio, já que mais de 90% das crianças apresentam anticorpos protetores após uma única dose da vacina. Mas o Programa Nacional de Imunização irá monitorar a situação epidemiológica da hepatite A para avaliar a inclusão ou não, posteriormente, de uma segunda dose.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Danielle Grillo, a prevenção é a melhor forma de controle da doença e reforça que a inclusão da vacina contra a hepatite A no calendário de imunização infantil faz parte de um plano mais abrangente do Ministério da Saúde para prevenção e controle das hepatites virais.
Ela lembra que o Sistema Único de Saúde (SUS) já oferece vacina contra a hepatite B. Já para a hepatite A, até então, as doses eram disponibilizadas somente em clínicas particulares ou nos centros de referência para imunobiológicos especiais – no ES funciona no Hospital Infantil de Vitória. Nestes centros, a vacina é destinada a grupos específicos que tenham indicação (pessoas com doenças do fígado, crianças com HIV/aids, transplantados, portadores de doença no sangue, entre outros).
Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que todos os anos 1,4 milhão de casos ocorrem no mundo todo. O Brasil é considerado área de risco para a doença porque pesquisas mostram que mais de 90% da população maior de 20 anos teve algum tipo de exposição ao vírus. No Espírito Santo, 42 pessoas foram notificadas com a doença no ano passado.
Danielle Grillo explica que a hepatite A é uma doença benigna na infância e a incidência mais frequente é em populações que vivem em más condições de saneamento básico. A gravidade da doença é dependente da idade. Em crianças menores de cinco anos a hepatite A é assintomática (80 a 95% permanecem assintomáticas), a infecção se resolve naturalmente. Já nos adultos, 70% a 95% das infecções resultam em doença clínica. Por isso, segundo ela, é importante criar grupos de crianças vacinadas na infância para proteção delas na idade adulta.
Saiba mais
– A hepatite A é uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus da hepatite A,
que produz inflamação e necrose do fígado.
– A forma de contágio da hepatite A é fecal-oral, por contato de pessoa a pessoa, ou por meio de água e alimentos contaminados.
– A hepatite A não tem tratamento específico. A recuperação dos sintomas, após a infecção, pode demorar várias semanas ou meses. A higiene das mãos ou na manipulação dos alimentos é a principal forma de prevenção.
Pode-se contrair hepatite A se:
– Comer ou beber água contaminada por fezes que contenham o vírus da hepatite A (frutas, verduras, frutos do mar, gelo e água são fontes comuns do vírus da hepatite A)
– Mantiver contato com as fezes ou o sangue de uma pessoa que tenha hepatite A
– Uma pessoa contaminada não lavar as mãos adequadamente após ir ao banheiro e tocar outros objetos ou alimentos
– Participar de práticas sexuais que envolvam contato oral-anal

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